Máscaras, Demónios e Deuses

Lugares limitados. Inscrição obrigatória por mensagem por Facebook ou para incursoeshermeticas@gmail.com

Máscaras, Demónios e Deuses
Tradições Iniciáticas Populares no Império das Descobertas
Local: Museu Nacional de Etnologia
Avenida Ilha da Madeira, Restelo, 1400-203 Lisboa
Data: Domingo, 26 de Novembro de 2017
Início da Visita: 10:30
Final previsto: 13:00
Preço da visita: 10 € (15 € para casais); gratuito para crianças com menos de 12 anos. Entrada no Museu é gratuita ao Domingo.

DESCRIÇÃO
Na sua incessante demanda, as Descobertas levaram os Portugueses ao contacto com tradições populares muito ricas em todas as latitudes. Em algumas terão reconhecido o eco de uma Tradição Primordial também presente no Portugal Ancestral.

De Trás-os-Montes a Timor, pelos Açores, pelo Mali, por Angola, Java e Bali, uma viagem ao âmago do medo, da imaginação, das trevas e da luz.

Luis de Matos

Mensagem em Pessoa

Lugares limitados. Inscrição obrigatória por mensagem por Facebook ou para incursoeshermeticas@gmail.com

Mensagem em Pessoa – Brasão | Castelos
Local: Sé de Lisboa
Data: Domingo, 17 de Setembro de 2017
Início da Visita: 10:00
Final previsto: 13:00
Preço da visita: 15 € (25 € para casais); gratuito para crianças com menos de 12 anos. Entrada na Sé não incluída. Supõe-se gratuita ao Domingo.

Descrição:

Série de visitas guiadas com leitura e explicações ao redor da “Mensagem” de Fernando Pessoa. As perguntas, as chaves, os simais e os símbolos.

São 6 Visitas a 6 Lugares Mágicos ao redor das palavras de Pessoa

Setembro 10
Palácio Nacional de Sintra – Brasão | Campos

Setembro 17
Sé Catedral de Lisboa – Brasão | Castelos

Setembro 24
Quinta da Regaleira – Brasão | Quinas, Coroa e Timbre

Outubro 1
Mosteiro dos Jerónimos – Mar Português | Possessio Maris

Outubro 8
Convento dos Capuchos de Sintra – Encoberto | Symbolos

Outubro 15
Palácio da Pena de Sintra – Encoberto | Avisos e Tempos


Excertos das visitas:

Mensagem em Pessoa – Primeira Visita

Tarot – Mistério e Caminho

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“Poucas ferramentas de auto-conhecimento têm o potencial iluminador do Tarot, exibindo ao mesmo tempo um sistema coerente e intuitivo ao alcance de todos. Talvez por isso seja das ferramentas mais vulgarizadas e, por isso, muitas vezes afastada da sua real função e propósito. Seguindo o método dos Builders of the Adytum, sistematizado por Paul Foster Case a partir do sistema de Arthur Edward Waite, com uma ligação íntima à Árvore da Vida, o Curso está pensado para quem nunca estudou o Tarot, bem como para todos aqueles que, já o conhecendo e o usando, procuram saber um pouco mais. O Curso de Tarot não se destina a quem queira aprender a ler o futuro nas cartas. Destina-se a quem queira conhecer-se e, por isso, construir conscientemente o seu caminho. Não se destina a quem procure um meio de deslumbrar os amigos com truques. Destina-se a quem queira, sem truques, descobrir o assombro interior. Conjunto de sinais e ideaogramas iniciáticos, dispersos mistérios reunidos num só baralho, o Tarot é um propiciador de meditações e transformação, um sereno auxílio a quem não tem receio de mergulhar no mais profundo de si mesmo, sem bússola nem vieira, sem companhia nem destino. Como um louco.

Lugares Limitados
Informações e Inscrições:
geral@towards-the-rainbow.pt

Preços:
60 € todo o Curso presencial
50 € todo o Curso em aula Online simultânea
15 € aula avulsa presencial
15 € aula avulsa online

LOCAL
Towards The Rainbow
R. João da Silva, 14A
Areeiro 1900-271
LISBOA
geral@towards-the-rainbow.pt

6 aulas inicio dia 20 de Abril

PROGRAMA

Ao longo das 6 aulas serão abordados os seguintes assuntos:

– O que é o Tarot
– Origens míticas do Tarot / Origens históricas do Tarot
– Conceitos Simbólicos e Iniciáticos do Hermetismo que Fundamentam o Tarot
– O Tarot como agregado de Conhecimento e Experiência directa do Inconsciente
– O TAROT como Rota
– O TAROT como Tora(h)
– O TAROT e o A(c)tor
– O TAROT como Jogo/ Ioga
– Influência do Século XIX no Tarot: Eliphas Levi, Golden Dawn, Papus
– Da Árvore da Vida ao Tarot – Fundamentos e Explanação
– Tarot: Orgânica – Uma visão do Mundo, 10 Emanações e 4 Mundos em 4 Naipes
– Tarot: Orgânica – O Piloto da Onda Viva: os Arcanos Maiores
– Tarot: Simbolismo – Estudo de cada Naipe
– Taror: Simbolismo – Estudo de cada Arcano Maior
– Tarot: Prática – Métodos de estudo pessoal – O oratório e o Espaço Sagrado
– Tarot: Prática – Métodos de estudo pessoal – A Rota Pessoal
– Tarot: Prática – Métodos de estudo pessoal – A Viagem ao Inconsciente
– Tarot: Prática – Métodos de estudo pessoal – A Chegada
– Tarot: Exercícios

Curso de Alquimia – Estudos, Princípios e Problemas

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Curso: Alquimia I – Estudos, Princípios e Problemas
Por Luis de Matos

Ao longo de 5 aulas, uma introdução aprofundada e clara à Ciência Hermética, matéria fundamental a qualquer estudante interessado nas Ciências Tradicionais.

PROGRAMA
Aula #1: A Alquimia, definição, as suas diversas vertentes, origem e vias, de acordo com o sujeito da Grande Obra. Princípios, elementos, energia, matéria. Ars Magna.

Aula #2: Concepção Unificada do Universo Manifestado, Fiat Lux, materialização, reintegração, Solve et Coagula.

Aula #3: História e Obra, Paracelso, Nicolas Flamel, Basile Valentin, entre outros. Alquimia no século XX: Fulcanelli, FA R+C, Solazaref e outras escolas.

Aula #4: Iconografia Alquímica

Aula #5: Ora et Labora, o laboratório, Alquimia laboratorial prática

Lugares Limitados
Informações e Inscrições:
ihshi@mail.com
geral@towards-the-rainbow.pt

Preços:
50 € todo o Curso presencial
40 € todo o Curso em aula Online simultânea
15 € aula avulsa presencial
15 € aula avulsa online

LOCAL
Towards The Rainbow
R. João da Silva, 14A
Areeiro 1900-271
LISBOA
geral@towards-the-rainbow.pt
5 Aulas – 4ªs feiras, das 21h às 23h
13, 20 e 27 Jan., 3, 10 Fev.

6 perguntas sobre o “Bestiário Maçónico”, o último livro de Luis de Matos

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De onde surgiu a ideia de fazer uma compilação dos animais simbólicos presentes nos ritos Maçónicos?

Já foi há uns anos. Estava a estudar o simbolismo do Leão, porque faz parte central do Rito Escocês Rectificado, que me interessa especialmente. Há muitos dicionários maçónicos e simbólicos, mas a maioria das vezes não ajudam muito. Por exemplo, em quase todos os casos, relativamente ao Leão, referiam que estava num quadro do 4º grau do Rito Escocês Rectificado, junto a uma legenda em latim. Ora, isso já eu sabia. Era por isso que procurava o significado… Era como ir a um guichet de informações perguntar como chegar ao Rossio e dizerem que fica na Praça D. Pedro IV, também conhecido como Rossio, bastando para tal dirigir-me ao Rossio!… Outros dicionários entravam na vertente alquímica, com a relação entre o Leão e os ácidos. Certo, certo. Mas é na Maçonaria? De onde aparece. O que significa? Que motivo levou a que fosse ali colocado? O livro surge então numa tentativa de responder a esta questão. Aos poucos começaram a aparecer outros animais e, puxando pelo fio, fui encontrando mais e mais. No início ainda pensei que já haveriam Bestiários Maçónicos publicados. Há uma sólida tradição de Bestiários Medievais muito interessantes, quer do ponto de vista lendário, quer iconográfico. Mas não encontrei, quer em Portugal, quer nos estrangeiro, nenhum que fizesse a lista dos animais que aparecem nos rituais da Maçonaria e o seu significado. Isso tornou o projecto ainda mais aliciante. Depois falei com o pintor Pedro Espanhol, desafiando-o a criar uma sequência de quadros sobre o mesmo assunto, visto da sua perspectiva muito única. A capa do livro faz parte dessa sequência. No fundo é um contributo muito simples e muito inicial para uma área de estudo ainda não sistematizada. Espero que o livro inspire outros autores a ampliarem não só a lista de animais, como o seu significado. Fica o convite.

Os rituais maçónicos referem assim tantos animais, que cheguem para um livro?

Sim. De facto inicialmente pensei em fazer apenas um artigo de fundo para alguma das publicações em que colaboro. Mas este trabalho obrigou-me a voltar à sequência de graus dos muitos sistemas de ritos e altos graus da Maçonaria. Muitos não são praticados em Portugal. Outros já não estão em uso em nenhum lugar do mundo. Foram muitos meses a decifrar rituais, imagens, esquemas simbólicos, catecismos de graus, manuscritos. Aos poucos apareciam os animais. O livro refere 32 diferentes, a que se acrescentam 3 ordens de seres sagrados, além de fazer um estudo acerca da evolução dos Altos Graus maçónicos e do uso de animais como artifício simbólico. Quando dei por mim, estavam escritas quase 300 páginas. Tivemos de usar um formato de livro maior, não apenas por causa das ilustrações, como pelo texto, conseguindo reduzir assim a 250 páginas. Durante os últimos anos trabalhei para uma empresa americana de videojogos e as longas viagens de avião sobre o Atlântico e na Europa foram uma constante. Uma porção significativa do livro foi escrita em aeroportos à espera do voo e no ar! A revisão final foi feita em tempo de retiro próximo de Tomar.  Ainda assim é o livro mais volumosos que escrevi até agora.

Quais são os animais mais conhecidos usados simbolicamente nos graus maçónicos?

O Rito Escocês Antigo e Aceite apresenta dois que quase todos leitores reconhecerão de imediato: o Pelicano e a Águia Bicéfala. São símbolos tão antigos e tão polissémicos que os encontramos em muitos outros contextos. O Pelicano, por exemplo, é o símbolo do Montepio Geral, instituição criada por maçons no século XIX. Já a Águia Bicéfala aparece como símbolo proeminente na Igreja Ortodoxa, sendo frequente vê-la coroando cúpulas na Rússia. O símbolo tem um significado arquetípico, que é o seu eixo simbólico. Depois tem um significado contextual, dependendo de como é usado relativamente a outros símbolos. Os ritos maçónicos tomam muitas vezes o significado arquetípico e depois expressam mensagens simbólicas própria nos diversos graus. Um exemplo é o Cordeiro, usado frequentemente. Em alguns casos, como no Rito Escocês Antigo e Aceite, aparece como o animal que repousa sobre o livro lacrado com os Sete Selos, tal como referido no Apocalipse. Noutros, como no caso do Rito Escocês Rectificado, aparece em glória, com o estandarte da Jerusalém Celeste. O Rito de Mamphis-Mizraim, de inspiração Egípcia, vai igualmente buscar vários animais, entre eles a Fénix, símbolo da imortalidade. Já referi o Leão, podia ainda referir a Abelha com o a sua colmeia e a Serpente, que encontramos muitas vezes na rica iconografia de aventais setecentistas, em quadros de Loja e outras fontes mais efémeras, como convocatórias aos trabalhos, circulares, diplomas, jóias distintivas, etc.

Sendo o simbolismo maçónico essencialmente geométrico, porque recorreram os maçons ao simbolismo animal?

O simbolismo geométrico e arquitectónico é a base de todo o simbolismo maçónico. Ele é usado para expressar as leis que governam o Universo e enquadrar o Homem na criação como um ser que participa de uma dada ordem das coisas. “Ordo ab Caos”, motto presente no Rito Escocês Antigo e Aceite, reafirma essa noção. Deste modo, a geometria, imutável e baseada em princípios verificáveis e constantes, dá um vislumbre sobre o Universo. Mas o processo iniciático, de aperfeiçoamento e melhoramento interior, tem como objecto o Homem. E ele é totalmente fluido e volátil. Está em permanente mudança, mimetizando-se em “pessoas” distintas ao longo da sua vida e enfrentando dentro de si versões rebeldes e desobedientes de si mesmo. Quem já tentou deixar de fumar sabe que é assim. Quem já se deu por si em situações – boas ou más – sem que percebesse como ali chegou, sabe que há camadas ou níveis de consciência de si mesmo e das decisões sobre si mesmo que variam com o tempo, o lugar e o contexto. Umas vezes esse “eu consciente” é suficientemente capaz de tomar decisões racionais. Outras vezes é obscurecido, num processo de eclipse, por um outro “eu”, menos racional, que tendencialmente toma decisões ligadas à herança animal que carregamos em virtude da evolução que levamos neste planeta. São decisões instintivas, que fazem um by-pass à racionalidade. E em geral são essas que nos conduzem a intermináveis problemas. Ora, desde há muitas gerações que essa natureza animal, inconsciente e maioritariamente instintiva, é simbolizada por animais. Todos sabemos que Ricardo Coração de Leão não era um cobarde. Todos sabemos que Cristo é “o Cordeiro de Deus”. Todos queremos que o nosso jogador de futebol favorito seja “uma fera”, mas sabemos bem que, quando as coisas correm mal, “os ratos são sempre os primeiros a abandonar o navio”. A tradição de usar os animais como metáforas e, em seu redor, construir alegorias sobre o comportamento humano, é longa e antiga e a Maçonaria foi beber a essa fonte tradicional.

Houve algum animal que o surpreendesse?

Sim. Eu sabia que o simbolismo da Serpente era muito versátil e muito usado em todo o tipo de contextos. Contudo não esperava encontrar tanto material simbólico à minha disposição. A imagem que transparece da maneira como a Serpente  foi usada simbolicamente surpreendeu-me. Bastará dizer que ela, ao mesmo tempo, é temida pelo veneno mortal e usada como símbolo da farmácia… Doença, morte e cura ao mesmo tempo. É o animal que acompanha os sábios e que é esmagado como o mal absoluto pelos santos. Essa contradição aparente é muito interessante. Surpreendeu-me também o uso da Borboleta no 5º grau do Rito Escocês Antigo e Aceite. É associada ao sopro vital que é exalado pelo Mestre Hiram ao morrer. A imagem é muito poética e em algumas jurisdições – em Portugal este grau é comunicado e não praticado – é cantado um Hino Fúnebre muito inspirador, que publico no livro.

 

O que pode o leitor aprender com este Bestiário?

O leitor em geral pode perceber como e porquê os animais foram usados como símbolo desde tempos imemoriais para transmitir alegorias sobre o comportamento humano inconsciente. Todos os que se interessam por simbolismo, em qualquer vertente, têm aqui muito que explorar. Quem se interessa pela condição humana e pelos seus desafios civilizacionais, culturais, religiosos ou espirituais, poderá enquadrar muitos deles pelo modo como os animais foram usados para os melhor definir. A superação de cada indivíduo, a busca da consciência universal, o domínio de si mesmo, a ligação à natureza cada vez mais afastada e perdida, a responsabilidade da espécie humana no contexto de todas as outras espécies como um cuidador, entre outros temas, encontram no Bestiário Maçónico amplo material de estudo. Para o leitor que, além de se interessar por simbolismo, seja maçon, o livro é um guia acerca de uma categoria simbólica particularmente ignorada e, embora presente nos rituais e profundamente importante para a compreensão da Ordem, raramente abordada no seu todo. Nem tudo são compassos e esquadros!…

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“Bestiário Maçónico”, por Luis C. Matos

Edições Nihil Obstat

Preço: 24,50€  19,95 € (até 30 de Novembro 2015)

Mais informações e encomenda de exemplares: Emial para ihshi@mail.com

Abertas as inscrições para a nova edição do Curso Livre – Templários e Templarismo

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INSCRIÇÕES ABERTAS

Aulas: Sábado 5 de Dezembro e Sábado 12 de Dezembro
Total: 20h

Nova edição do Curso “Templários e Templarismo I” na Universidade Lusófona.
Seguido de “Templários e Templarismo II”
Prof. Alexandre Honrado e Luis de Matos

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS, EDUCAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Universidade Lusófona – Lisboa

Informação: ihshi@mail.com

Universidade Lusófona Curso Livre – Templários

Parte 1 – A Cavalaria – Da Milícia armada à Milícia de Cristo

– A Cavalaria Origem, fundamentos, contexto; Heranças: a Instituição, Equites Romano, invasões bárbaras; migração da Tradições Oriente para Ocidente, do homem armado a cavalo ao Cavaleiro; Heranças: Metafísica, migração do ideário de Cavalaria da Ásia para a Europa pelo Médio Oriente (séculos VI a XI); Cruzadas; a Nova Milícia de Bernardo de Claraval

– Templários O Cavaleiro-Monge; motivações, fundamento espiritual, a simbólica, raízes Bíblicas do arquétipo, veterotestamentárias e neotestamentária, raízes tradicionais e os três votos, raízes esotéricas e iniciáticas, o selo templário

– Cristianismo Esotérico História do Cristianismo e heresias (gnosticismos, maniqueísmo, catarismo); Cristianismo Copta; Escola de Alexandria, fundamentos, tratados e teologia; Islão Místico; Pontes entre Templários, Cristianismo Copta e o Islão; Noção da Gradação na Exegese Bíblica, três níveis e três Igrejas; a corrente Joanita e sua simbólica; Jerusalém e a Nova Jerusalém

– Traços de Cristianismo Esotérico na Ordem do Templo Arquitectura, iconografia, literatura, liturgia.

Sintra fecha o ciclo – O que vale a Pena

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Aos poucos, puxado pelos amigos que se iam inscrevendo e, por um motivo ou outro, não conseguiam estar presentes, fui acrescentando datas ao Calendário de Visitas das Aulas Livres. “Não conseguir ir à Pena! Quando é que vais repetir?”, diziam. “E a Regaleira?”, insistiam. Como não devo ter disponibilidade para repetir algo deste género nos próximos tempos, lá fui aceitando os desafios, semana após semana. Esta semana irá chegar ao fim o ciclo actual de Visitas e Aulas e já abordámos tantos temas e usámos os locais e edifícios históricos como pretexto para tanta filosofia que parece que estou a regressar a casa de uma longa viagem ao regressar à Pena! De Dante a Platão, de Pessoa a Lima de Freitas, de Percival a Galaaz, de lugar em lugar, ideia em ideia, questão em questão, enquadrando os lugares, as doutrinas, as perplexidades. Muito ficou por dizer e muito por observar. Mas a paixão pelos lugares ficou patente. E feliz fui ao ver a paixão compartilhada por tantos.

A eles, obrigado!

 

Aula Livre – Quinta da Regaleira

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A Quinta da Regaleira e os seus Jardins Iniciáticos e Palácio, está situada na encosta da Serra de Sintra e a escassa distância do Centro Histórico. O seu construtor, Carvalho Monteiro, pelo traço do arquitecto italiano Luigi Manini, deu à quinta de 4 hectares, o palácio, rodeado de luxuriantes jardins, lagos, grutas e construções enigmáticas, lugares estes que ocultam significados alquímicos, como os evocados pela Maçonaria, Templários e Rosa-cruz. Modelou o espaço em traçados mistos, que evocam a arquitectura românica, gótica, renascentista e manuelina.

Homem de grande cultura clássica, Carvalho Monteiro era dono de uma excepcional colecção camoniana. A mitologia greco-romana, as visões infernais de Dante e os ecos de um passado distante de misticismo e deslumbre acompanham o visitante que queira decifrar os mistérios de jardins e cavernas, num viagem ao interior da alma.

A visita terá lugar no dia 31 de Maio, iniciando-se pelas 14h30 e terminando 19.00h, sendo guiada por Luis de Matos e Luis Fonseca* (ver: universatil.wordpress.com).

As inscrições são limitadas e devem estar concluídas até dois dias antes da visita por imposições logísticas da própria Quinta.

A visita tem um custo de 10€ por pessoa + entrada no monumento** (ver preços de admissão ao monumento em: regaleira.pt)

Inscrições prévias: ihshi@mail.com

* Luis de Matos é autor, entre outros de “A Maçonaria Desvendada – Reconquitar a Tradição”, “Quero Saber – Alquimia” e “Breve Memória sobre a Ordem do Templo e Portugal”; Luis Fonseca é autor de, entre outros, de “Perit ut Vivat” e “A Doutrina Cristã Esotérica”.

** para alunos do Curso Livre Templários e Templarismo da Universidade Lusófona, bem como membros da OSMTHU a visita é gratuita e apenas devem pagar a entrada no monumento, contudo DEVEM INSCREVER-SE de modo a garantir a participação.

Aula Livre – Visita ao Palácio da Pena

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O Palácio da Pena ergue-se sobre uma rocha escarpada, que é o segundo ponto mais alto da Serra de Sintra. Localiza-se na zona oriental do Parque da Pena, que é necessário percorrer para se chegar à íngreme rampa que o Barão de Eschwege construiu para se aceder à edificação acastelada. O Palácio propriamente dito é constituído por duas alas: o antigo convento manuelino da Ordem de São Jerónimo e a ala edificada no século XIX por D. Fernando II. Estas alas estão rodeadas por uma terceira estrutura arquitetónica, em que se fantasia um imaginário castelo de caminhos de ronda com merlões e ameias, torres de vigia, um túnel de acesso e até uma ponte levadiça.

Em 1838 o rei D. Fernando II adquiriu o antigo convento de monges Jerónimos de Nossa Senhora da Pena, que tinha sido erguido no topo da Serra de Sintra em 1511 pelo rei D. Manuel I e se encontrava devoluto desde 1834 com a extinção das ordens religiosas. O convento compunha-se do claustro e dependências, da capela, sacristia e torre sineira, que constituem hoje o núcleo norte do Palácio da Pena, ou Palácio Velho.

É um dos mais importantes legados do Portugal simbólico. A propósito do antigo Mosteiro da Pena, do Rei Artista D. Fernando II e da recriação arquitectónica e paisagística da mítica Ilha Secreta dos heróis e da Floresta que cerca o Castelo Inacessível do Santo Graal, iremos conhecer melhor mitos e lendas que enquadram o programa simbólico e o lançam, com força e vigor, em direcção ao futuro. Ao Portugal que falta cumprir, nas palavras de Fernando Pessoa.

A visita terá lugar no dia 24 de Maio, iniciando-se pelas 14h30 e terminando 19.00h, sendo guiada por Luis de Matos (ver: universatil.wordpress.com).

As inscrições são limitadas e devem estar concluídas até dois dias antes da visita por imposições logísticas do próprio Palácio.

A visita tem um custo de 10€ por pessoa + entrada no monumento* (ver preços de admissão ao monumento em: parquesdesintra.pt)

Inscrições prévias: ihshi@mail.com

* para alunos do Curso Livre Templários e Templarismo da Universidade Lusófona, bem como membros da OSMTHU a visita é gratuita e apenas devem pagar a entrada no monumento, contudo DEVEM INSCREVER-SE de modo a garantir a participação.

Aula Livre – Mosteiro dos Jerónimos

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Nova data: 7 de Junho 2015

Perto do local onde o Infante D. Henrique, em meados do séc. XV, mandou edificar uma igreja sobre a invocação de Sta. Maria de Belém, quis o rei D. Manuel I construir um grande Mosteiro. Para perpetuar a memória do Infante, pela sua grande devoção a Nossa Senhora e crença em S. Jerónimo, D. Manuel I decidiu fundar em 1496, o Mosteiro de Sta. Maria de Belém, perto da cidade de Lisboa, junto ao rio Tejo. Doado aos monges da Ordem de S. Jerónimo, é hoje vulgarmente conhecido por Mosteiro dos Jerónimos.

A visita irá concentrar-se na vertente mitológica e simbólica do incontornável monumento. Iremos explorar o contexto histórico das Descobertas, bem como da época da sua construção sob a Dinastia de Avis. Iremos conhecer melhor os construtores e artífices, o programa iconográfico e, na senda de António Telmo na sua pioneira “História Secreta de Portugal”, navegar os claustros e os seus mistérios, indo até onde a conversa nos levar. Não esqueceremos Camões e Pessoa.

A visita terá lugar no dia 17 de Maio, iniciando-se pelas 14h30 e terminando 18.30h, sendo guiada por Luis de Matos (ver: universatil.wordpress.com).

As inscrições são limitadas e devem estar concluídas até dois dias antes da visita por imposições logísticas do próprio Mosteiro.

A visita tem um custo de 10€ por pessoa + entrada no monumento* (ver: mosteirojeronimos.pt)
Inscrições prévias: ihshi@mail.com

* para alunos do Curso Livre Templários e Templarismo da Universidade Lusófona, bem como membros da OSMTHU a visita é gratuita e apenas devem pagar a entrada no monumento, contudo DEVEM INSCREVER-SE de modo a garantir a participação.